O Estado do Rio de janeiro foi fundado em 1565 por Estácio
de Sá e é uma das cidades brasileiras mais espetaculares. Metrópole com 16,03
milhões de habitantes (2011) é a cidade que mais recebe visitantes estrangeiros
e possui lugares extremamente lindos, pequenos paraísos bem no nosso Brasil.
A cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi fundada por
Estácio de Sá em 1° de março de 1565, quando desembarcou num istmo entre o
Morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar, erguendo uma paliçada defensiva.
A vitória de Estácio de Sá subjugando elementos
remanescentes franceses (os quais, aliados aos Tamoios, dedicavam-se ao
comércio, ameaçando o domínio português na costa do Brasil) garantiu a posse do
Rio de Janeiro, rechaçando a partir daí novas tentativas de invasões
estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o
continente. A povoação foi refundada no alto do Morro do Castelo (completamente
arrasado em 1922), no atual centro histórico da cidade. O novo povoado marca,
de fato, o começo da expansão urbana.
Durante quase todo o século XVII a cidade teve um
desenvolvimento urbano lento. Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as
igrejas, ligando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir
delas, nasciam as principais ruas do atual centro. Porém, com a invasão
holandesa no Nordeste brasileiro, a produção de açúcar é aumentada a partir dos
vários engenhos que se espalham pela cidade. Com cerca de 30 mil habitantes na
segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais
populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio
colonial.
Essa importância tornou-se ainda maior com a exploração de
jazidas de ouro em Minas Gerais, no século XVIII: a proximidade levou à
consolidação da cidade como proeminente centro portuário e econômico. Em 1763,
o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador
para o Rio de Janeiro.
O Rio de Janeiro foi a capital do Brasil de 1763 a 1960,
quando o governo foi transferido para Brasília. Atualmente é a segunda maior
cidade do país, depois de São Paulo. Entre 1808 e 1815 foi a capital do Reino
Unido de Portugal e dos Algarves, como era oficialmente designado Portugal na
época. Entre 1815 e abril de 1821, sediou o Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves, após elevação do Brasil a parte integrante do Reino Unido.
Nos séculos XVIII e XIX, muitas casas e fazendas tinham
nascentes e poços em seus terrenos. Também havia chafarizes, fontes e bicas,
nas quais os moradores buscavam água e a carregavam em potes, barris ou baldes.
Outra forma de se conseguir água era comprá-la dos "aguadeiros",
escravos que percorriam as ruas em carroças vendendo água de casa em casa.
Segundo relatos do professor alemão Hermann Burmeister em seu livro Viagem ao
Brasil, publicado em 1853:
A atual Baía de Guanabara foi descoberta pelos portugueses
em 1 de janeiro de 1502, por ocasião da expedição de 1501 à costa do Brasil,
capitaneada, segundo alguns autores, por Gaspar de Lemos. A baía foi, na
ocasião, cartografada pelos navegadores portugueses com a toponímia "Rio
de Janeiro". Embora se afirme que essa toponímia foi incorretamente
escolhida, supondo aqueles navegadores terem acreditado tratar-de da foz de um
grande rio, na realidade, à época, não havia qualquer distinção de nomenclatura
entre rios, sacos e baías, motivo pelo qual o corpo d'água foi corretamente
designado como rio. Na época, a região ao redor da baía era habitada por índios
tupinambás1.
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